Os morcegos emitem um fluxo muito rápido de chamados em alta frequência, muito além do alcance do ouvido humano. São capazes de interpretar os ecos que retornam para construir uma imagem do mundo em suas mentes.
Essas imagens são tão detalhadas que permitem que morcegos voem rapidamente entre quaisquer objetos que se apresentem à frente e permitem que possam caçar e escolher suas presas e, também, esquivar-se de seus predadores. Os morcegos vivem num mundo de ecos.
A ciência pode estabelecer os algoritmos que quiser sobre os morcegos e seu sistema de eco- localização, mas isso não vai conseguir explicar como funciona o “sentir” de um morcego.
Teria talvez alguma semelhança como a experiência de enxergar?
O homem constrói seu mundo mental, desenhando em sua tela mental, todos os objetos e formas que inundam nosso mundo, através de seus olhos, ouvidos, e demais sentidos, como o tato, olfato ou paladar.
O ser humano constrói dentro de sua consciência o mundo externo, criando para si um mundo subjetivo, do qual retira suas impressões, para manifestar-se no mundo objetivo.
Esse mundo também é um mundo de ecos e de interpretação, tal qual o dos morcegos. Qualquer semelhança é mera coincidência.
O importante é percebermos que respondemos ao mundo externo através de nossa interpretação.
Aprender a interpretar o mundo é o que faz a diferença entre o sucesso e o insucesso. Se quiser saber como você está, basta olhar ao seu redor, se não gostar, precisa apenas mudar sua lente objetiva sobre o mundo.
Ao melhorar sua interpretação, você muda sua conduta, e o mundo muda com você.