Cada um de nós é uma ilha no meio de um oceano gigantesco de estados mentais.
Os estados mentais de cada ser humano são muito maiores do que cada um pode ter consciência.
Existe um infinito espectro de estados mentais possíveis, dentro de cada possível estágio mental humano.
O que estou querendo dizer é que: por maior que seja a subdivisão que os cientistas escolham para estudar o aspecto mental de uma pessoa, as possibilidades são infinitas para uma definição precisa.
Buscar experimentar estados mentais extraordinários não é mais uma prerrogativa daqueles que o fazem com inalação, chás, drogas químicas, ou mesmo daqueles que buscam do intermédio de um charlatão.
Estamos falando dos Sapiens que dividiam o cenário com seus primos neandertais a milhares de anos atrás.
Esses neandertais não construíram Pirâmides, nem lançaram foguetes. Não tinham aptidões mentais compatíveis a essas inovações pois não possuíam os talentos dos sapiens e ainda assim, é possível que eles tenham experimentado estados mentais que jamais saberemos.
Outros animais também passam por estados mentais que nem somos capazes de imaginar, ou talvez, não interessa nesse momento cogitarmos sobre isso.
Estabelecer uma razão para perscrutar os segredos da nossa mente, pode ser um tanto de prepotência, porém:
Existe dentro de cada um uma parte que considera as coisas mais simples da vida, como nascer, crescer, constituir família, casa, carro, viagens…
Existe também uma parte que insiste em considerar ultrapassar os limites, e tentar buscar e alcançar uma condição mais elevada para este Ser.
Isso faz parte de sua natureza de Sapiens.