Durante séculos e mais séculos a humanidade tem sofrido para encontrar um sentido para a vida de modo que a coloque num caminho que satisfaça essa busca de orientação.

Na verdade, a falta de uma meta definida não exige uma direção definida.

A famosa frase de Lewis Carroll em Alice no País das Maravilhas, o Gato Cheshire diz para Alice: “Para quem não sabe para onde ir, qualquer caminho serve.”

Talvez o ser humano não esteja definitivamente em busca de uma direção, ou talvez essa seja apenas uma etapa do seu desenvolvimento.

Talvez também, essa seja uma busca externa provocada por um agente interno dentro de cada ser humano que ele mesmo desconheça existir.

Temos a capacidade de discernir que somos uma criatura, que possui inteligência, e que por consequência dessa inteligência, concebemos uma alma, ou espírito, seja lá, que nome você queira dar.

Essa divisão de corpo, mente e alma é fundamental para que possamos entender o caminho que estamos trilhando.

Somos obrigados como criatura, a aceitar que recebemos impressões sensoriais do mundo externo, que codificamos criando padrões de memória inteligente, e que podemos também, caracterizar como padrões de impressões internos, afinal está tudo acontecendo, e de alguma forma dentro dessa criatura que sou.

Trocando em miúdos, podemos dizer que: existe um mundo externo ao qual eu me inter-relaciono, e um mundo interno ao qual eu também me relaciono.

Se prestar bem atenção ao caminho que você foi conduzido, esse “eu” ao qual estou me referindo é “você”, que foi destacado desse mundo interno, e também desse mundo externo, e como sendo “algo” ou “alguma coisa”, que vive nessa criatura, e que vivencia esse mundo interno e externo.

Então podemos caracterizar ou chamar esse “eu” de “Observador”, e talvez esse “Observador”, seja aquilo que chamamos de alma ou espírito, só que com mais intimidade.

No final estamos buscando não um sentido, mas um significado, e somente assim poderemos encontrar uma satisfação.

O sentido que buscamos satisfaz apenas a criatura.

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Quando imprimimos compreensão nas impressões sensoriais, agora reconhecidos como padrões de memória, integrados e organizados numa rede dinâmica de princípios, encontramos os significados.

Os significados: são os valores percebidos apenas nas esferas internas, ou mental e espiritual dos seres humanos.

Os verdadeiros avanços para o ser humano só podem acontecer nesse mundo interior, onde reside a criatividade.

A maioria dos jovens aprendem a buscar apenas seus interesses e energias na busca materialista do mundo sensorial ou exterior.

O mundo interior e o mundo exterior, tem um conjunto de valores diferentes.

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Enquanto buscamos um sentido para a vida, nos perdemos no mundo infinito das possibilidades, e quando buscamos um significado nas pequenas coisas, encontramos o verdadeiro caminho no intelecto.

Encontrar um significado exige o uso do intelecto, e é a única maneira de se comunicar com seu verdadeiro “Observador”, que é a sua essência, e somente assim você pode realmente saber o que quer, e aonde vai.

Sabendo-se onde vai, você encontra um sentido para uma vida carregada de significados.

Se você achou um pouco complicado, aconselho a ler diversas vezes, pois somente assim, poderá acessar esse “Observador” e encontrar um sentido para a vida.

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