O ano era 1945, logo após a segunda Grande Guerra, Arturo Rosemblueth médico e cientista que estudava o sistema nervoso central, conversando num café, desafia seu amigo Norbert Wiener matemático e também cientista, a desenvolver através de modelos matemáticos, um sistema artificial das redes neurais humanas que governam o sistema respiratório.
Assim Norbert Wiener, com a ajuda de seu companheiro de pesquisas, viajou no espaço virtual dos dendritos da célula neural, que fê-lo imaginar a navegação num espaço virtual, ou navegar em algo que existe, mas ninguém vê.
Após muitos estudos e experiências, tanto o médico como o matemático chegaram a uma conclusão:
Existe um programa que pode medir o desvio de uma meta definida, e enviar informações para um mecanismo de coordenação que irá corrigir o desvio, e fazer o que quer que seja para mover-se em direção ao objetivo.
Era uma descoberta fantástica, mas precisava de um nome, então chegaram à conclusão que o que define esse tipo de conduta era um piloto, aquele que manipulava o leme, e quem manipulava o leme era o timoneiro, pois ajustando-se o leme constantemente, corrigia-se o rumo e o barco chegava ao seu destino em segurança. A palavra grega para timoneiro é “kybernets”, e que Norbert Wiener traduziu para o inglês como “Cybernetics” e em português ficou cibernética.
Cibernética é a ciência de controle e comunicação no animal e máquina.
Cibernalta quer dizer viajar em algo que ninguém vê nem acredita.
O importante é você saber que há um mecanismo cibernético guardado dentro de você.
Você consegue imaginar que já existe tecnologia que faz com que: com um sinal de celular o seu carro ligue-se automaticamente e venha te buscar no endereço que determinar, e sem motorista?
Se existe hoje uma tecnologia criada pelo homem que permita esse tipo de auto- controle, como podemos continuar pensando que nosso Criador interfira em nosso comportamento, aprovando ou desaprovando, julgando, condenando ou absolvendo cada criatura, que jeito mais arcaico de considerar nossa existência, parece histórias da carochinha para os dias de hoje.
Um Ser Inqualificável, de Infinita Perfeição, de Infinita Concepção Espacial e Temporal, poderia criar algo que não fosse autossustentável em todos os aspectos de sua existência tanto nesse como em outros mundos, e que tudo não fosse automaticamente e instantaneamente corrigido ao desviar de seu rumo, e ser colocado novamente no seu verdadeiro caminho, e sem ficar admoestando esse ou outro qualquer que fosse o seu desvio.
Meu caminho é um só, e tenho a certeza que minha vida está sob o domínio da Perfeição, e todas as vezes que errar, não receberei a punição que não for unicamente pelo ação e reação do meio em que me encontro.
“ORO SEMPRE PARA QUE MINHAS AÇÕES ESTEJAM SEMPRE EM ACORDO COM O SISTEMA A QUAL PERTENÇO, PORQUE CONFIO (não em tudo, mas) NO “TODO”.