Somos vítimas de nossos afetos, porque somos seres afetivos, o que quer dizer que respondemos às nossas emoções e sentimentos.
Desejo, alegria, tristeza, as noções de esperanças, desespero, insegurança. Amamos ou odiamos, todos temos afetos e é impossível, não os ter.
A missão do filósofo é o auto- conhecimento, e mesmo possuindo afetos, deve aprender a conhecer a essência de sua manifestação sem ocultar aquilo que o desagrada.
Precisamos conhecer de modo racional a natureza do objeto.
Amamos ou odiamos a natureza do objeto.
Em vez de mostrar realmente o que ele é, atribuímos um valor que ele não tem ou uma recusa de reconhecer uma essência que ele tenha.
Quando rio de algo ou alguém, o que isso exprime desse algo ou pessoa?
Nada. Apenas exprime um estado afetivo meu.
Avaliamos os objetos ou pessoas de acordo com o que sentimos, ou de acordo com nosso estado afetivo.
Quando estamos irados, injuriados ou entristecidos é um sinal que estamos sendo destruídos, e reagimos a isso.
Se estamos alegres ou amando, acontece o inverso, estamos nos potencializando.
Amamos a causa da nossa alegria, odiamos a causa da nossa tristeza.
Quando reconhecemos o que sentimos, adquirimos a alegria do conhecimento, assim estamos nos potencializando.