Você atrai e transmite aquilo que é correspondente com o seu estado interior.

Muitas vezes você não quer sentir o que está sentindo, e tenta escapar, mas não consegue.

Existe algumas saídas que não estão dando muito resultado, e mesmo assim você insiste, e só lhe trazem mais dor.

Como trabalhar mais, beber, exercitar-se em excesso, fumar, até ansiolíticos.

Oque você precisa entender é que não há um caminho para fora dele, e só existe um caminho; através dele.

Não fuja do seu sentimento, entre em contato com ele, sinta-o plenamente.

Mas não crie uma história a respeito dele, porque se fizer isso, vai estar criando um corpo para ele, e dar uma perspectiva de vítima, perante ele, e ficar paralisado.

Caminhe em direção a esse sentimento, analise-o e fique em estado de alerta, e não se deixe levar por ele.

Não fuja do que está sentindo, seja: dor, angústia, medo, raiva, pavor, solidão, o que quer que seja.

Esteja alerta, presente com todo o seu ser.

Fazendo isso está trazendo uma luz para o seu interior, é a chama para a sua consciência.

Nesse ponto não precisa mais se preocupar com a entrega, ela já aconteceu.

A aceitação completa é a entrega.

Dar a atenção completa ao que está sentindo, é a entrega.

Ao dar atenção completa, está entrando em contato com o poder do momento, que é o poder da sua presença.

Todo tipo de resistência não consegue sobreviver diante do momento, ou da sua presença.

Quando se está presente, essa presença remove o tempo, e sem tempo nenhum sentimento ou negatividade consegue sobreviver.

Aceitar o sofrimento é uma viajem em direção à morte.

Entrar no sofrimento, olhando e observando é entrar na morte conscientemente, é quando você percebe que não existe morte e não há nada a temer, só quem morre é o ego.

O ego não é você, mas o personagem que você criou para representar você nessa vida.

Essa é uma morte ilusória, e quando percebe isso, aparece uma consciência incrivelmente libertadora.

O segredo é morrer para o passado e nascer para o presente.

A dor que você sente é o passado, o presente é a libertação.

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