O FILHO DE DEUS E A PRECE

O filho da terra nasce pela vontade dos seus pais, e assim também o filho de Deus recebe essa graça, e a nova vida no espírito, pela vontade do Pai que é espirito. A Retidão e o desenvolvimento progressivo do caráter vós o conquistais, mas a filiação ao Pai que estais nos Céus, vós a recebeis como uma graça e por meio da fé. Nenhum filho nada tem a ver quanto a ganhar a posição de filho ou de filha, lembrai sempre que a filiação é uma dádiva que é concedida pelo Pai, através da fé. A adoração é a salvação indicada às gerações mortais que estão na busca do prazer, a adoração é comparada ao ato de sintonizar a alma a captar as emissões universais vindas do espirito infinito do Pai Universal. A prece propicia o deslocar da vida material para a consciência do mundo espiritual, quando sendo com olhar sincero e ardente do filho para o seu Pai espiritual, é um processo psicológico de substituir a vontade humana pela divina, assim a prece transformará aquilo que está sendo naquilo que deveria ser. Os discípulos de Jesus em suas vigílias noturnas, nunca o ouviram orando, o fato é que seu Mestre muito raramente fazia suas preces em palavras pronunciadas, e as preces de Jesus eram feitas no espírito e no coração, silenciosamente. ACESSE NOSSO CANAL NO YOUTUBE Assista esse e outros vídeos em nosso canal. Feito especialmente para você que está em busca de uma nova forma de ver e sentir o mundo com inspirações e exemplos para acrescentar em seu cotidiano. Inscreva-se para receber nosso conteúdo. Clique na imagem para ser direcionado ao vídeo.

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FILOSOFIA, RELIGIÃO

A DIREITA E À ESQUERDA DE JESUS

Era um domingo à tarde, e a mãe de Tiago e João, veio até Jesus com esses dois filhos apóstolos, com um pedido. Jesus adiantou-se e perguntou a ela: “O que queres que eu faça por ti?” Então Salomé respondeu: “Mestre, agora que estás indo a Jerusalém a fim de estabelecer o reino, peço a ti que me prometas, dar a esses meus dois filhos, dar-lhes honras contigo, fazendo deles, no teu reino, os que se sentarão um à tua mão direita e o outro à tua mão esquerda”. Como resposta: “mulher tu não sabes o que pedes”. Jesus olha para os dois apóstolos, que buscavam honrarias, disse: “Porque eu conheci e amei por muitos anos, porque eu vivi na casa de sua mãe, porque André vos designou para estar comigo todo o tempo, e por tudo isso permitis que vossa mãe vir a mim secretamente, fazendo esse pedido inconveniente? Sois por acaso capazes de beber da taça que estou a ponto de beber?” Sem pensar João e Tiago responderam: “Sim Mestre, somos capazes”. Disse Jesus: “Eu me entristeço, pois não sabes por que vamos a Jerusalém, sofro porque não compreendeis a natureza de meu reino, e me desaponto por trazeres vossa mãe para fazer-me tal pedido, sei todavia que ireis beber de fato da minha taça de amargura e que compartilhareis da minha humilhação, mas quanto a sentar à minha mão direita e à  minha  mão esquerda, não me cabe conceder. Tais honrarias são reservadas para aqueles que foram designados por meu Pai”. A indignação dos apóstolos que ficaram sabendo começara a discutir entre si, e Jesus reuniu todos e disse: “Aquele que quiser ser grande dentre vós que antes se torne vosso servidor. Aquele que quiser ser o primeiro no Reino, que se torne o vosso ministrador”. Em menos de um mês, o seu querido bem amado e Mestre, estaria dependurado numa cruz romana, com um ladrão moribundo de um lado e um outro transgressor ainda do outro lado. A mãe deles, que estava presente à crucificação, lembrava do pedido tolo que havia feito a Jesus em Pela a respeito das honras, que insensatamente buscara para os seus filhos apóstolos.

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RELIGIÃO

JESUS VISITA A TERRA NATAL DE HIRAN REI DE TIRO

Jesus e seus apóstolos saíram de Sidon e por cinco dias de viagem chegaram a Tiro, a terra de Hiran, e por treze dias os apóstolos de dois a dois, acompanhado por um evangelista ensinaram e pregaram em todas as partes daquela cidade e em seus arredores. Jesus manteve o seu centro de apoio na casa de um judeu chamado José, um crente que vivia a cinco ou seis quilômetros ao sul de Tiro, muito próximo à tumba de Hiran, aquele, o qual havia sido o rei da Cidade-Estado de Tiro, durante os tempos de Davi e Salomão. O interesse pelos gentios de Tiro foi tão grande pelos ensinamentos pelo evangelho do Reino, que as portas do Templo de Melquart, foram abertas para Jesus. Durante o sermão Jesus falou sobre a história do lírio branco que levanta a sua cabeça, pura como a neve, à luz do sol, enquanto suas raízes estão enterradas no lodo e no esterco do solo escuro. Conquanto o homem mortal tenha as suas raízes de origem e de ser no solo animal da natureza humana, ele pode ainda assim, pela fé elevar sua natureza espiritual até a luz do sol da verdade celeste e conceber, mesmo, os frutos nobres do espirito. “Deveis aliviar os fardos da vossa alma: Os erros que não conseguirdes esquecer no tempo, serão esquecidos na eternidade, com a expansão da vossa carreira no universo. Não cometais o erro de estimar o valor da alma pelas imperfeições da mente, nem pelos apetites do corpo. Não deveis julgar a alma, nem avaliar o seu destino pelo padrão de um único episódio humano infeliz. O vosso destino espiritual é condicionado apenas pelas vossas aspirações e propósitos espirituais. Aqueles que aprenderam a levar uma vida voltada para o espirito, não se deixam abater pelos episódios do mundo material”. No dia seguinte Jesus orientou os evangelistas que seguissem um caminho diferente do que ele e seus apóstolos iriam seguir, e foi a ultima vez que intimamente estiveram ligados. Partiram de Tiro, indo até Ptolemais pela costa, passaram por Jotapata, pela estrada de Tiberíades, depois seguiram pela trilha de Nazaré, até o monte Líbano na Aldeia de Zebulon, onde realizaram encontros em Ramá.

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RELIGIÃO

PASSAGEM DO ESPIRITUAL PARA O MATERIAL (Jesus)

O Mestre previu que a igreja sucederia ao progresso do Reino de Deus na Terra, e sabendo disso nunca se opôs que os apóstolos praticassem o batismo de João Batista. Jesus ensinou que aquele que tem fome e sede de retidão, e de Deus seria admitido no Reino de Deus pela fé, os apóstolos ensinavam que esse crente seria admitido dentro da organização social dos discípulos por intermédio do batismo, e mais tarde essa organização social levou o nome de igreja. Para que houvesse coerência com os ensinamentos do Mestre, estabeleceram a ideia de estabelecer o Reino futuro, e a verdadeira vida estava no apogeu da era Cristã, com a segunda vinda do Cristo. O conceito de Pai e Filho ficou perdida ao substituírem o Reino espiritual pela comunidade social da igreja. Paulo de Tarso fez uma composição dos conceitos gregos, persas, acrescido da doutrina de Filo, sobre o temporal em contraste com o espiritual, e se tornou uma das sociedades mais progressistas do planeta. Os ensinamentos de Jesus ficam relegados ao mundo material, e a premissa de que o Reino divino (o espiritual) estaria dentro do coração dos homens, materializa-se na igreja, tira o poder de dentro de cada um e joga para fora, sendo preciso uma força externa para elevar o homem a Deus, ficando assim dependente de um poder material externo. Podemos ter as nossas diferenças de compreensão intelectual e de interpretação, até níveis variados de graus de socialização, mas a falta de fraternidade espiritual não apenas é indesculpável, como é repreensível. O reino que Jesus concebeu, fracassou amplamente aqui na Terra, até o momento presente, uma igreja exterior tomou seu lugar. Temos que compreender que existe uma dificuldade muito grande de materializar uma ideia espiritual, e que o tempo é diferente nesses dois mundos. A igreja é apenas uma semente do Reino espiritual obstruído que ainda não foi germinada devido o solo estar muito estéril. A igreja cristã torna-se a crisálida dentro do qual o Reino de Deus está agora adormecido. O reino da irmandade divina ainda está vivo, e estamos na era em que sairemos dessa submersão, tal uma borboleta que por fim emerge, de uma criatura pouco atraente, com um desdobramento da beleza, e fruto de um desenvolvimento metamórfico.

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RELIGIÃO

A VERDADEIRA POLÍTICA ATUAL

A verdadeira política é uma ciência de valores, que deve ser exercida por anciãos, pessoas nobres e qualificadas, sem o mínimo interesse de gratificações pecuniárias, com um grande interesse de bem servir; doando à pátria, os seus valores mais elevados. Estamos engolfados nas promessas vãs e tradicionais da mentira, daqueles que procuram o enriquecimento que não é legitimo, mas sim fruto da vileza moral. É chegado o ponto  máximo do caos político, mas espíritos nobres como José Bonifácio de Andrada e Silva, Rui Barbosa e outros idealistas da política do passado, já estão reencarnados no idealismo vinculados a crenças religiosas que os tornam homens mais sólidos não vendáveis com qualidades mais rígidas, para fazer a grande transição que vai se operar em nossa pátria. Estamos vivendo o caos espiritual político como resultado também de nossa própria leviandade, somos responsáveis por nossas atitudes do passado, e estamos colhendo os resultados de nossas ações. Devemos aguardar o cumprimento das leis, e mesmo com sentimentos vis de cólera; porque somos responsáveis coletivamente pelo o que está se sucedendo. Observamos o não cumprimento das leis inclusive pela casa máxima do país, a suprema corte, temos que entender que tudo não passa de um reflexo do nosso comportamento, justificando as leis de causa e efeito. A lei está acima de qualquer indivíduo, ninguém é irretocável a ponto de desafiar a lei. Com certeza o nosso país sairá do caos político, porque agora e só agora passamos a nos conscientizar da necessidade do cumprimento da lei, e exigimos isso para nós e nossos descendentes. Como reflexo de um novo comportamento, colheremos os frutos, e mais uma vez veremos o efeito de uma causa, só então suceder-se-á a transição tanto esperada.

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OUTROS

A SEGUNDA VINDA DO MESTRE

Jesus disse aos seus apóstolos: “Vós que estivestes comigo, cuidando dos assuntos do Pai na Terra, deveis agora mesmo desertar o Reino se achardes que não podeis amar o caminho de servir o Pai, servindo a humanidade”. Ouçam essa parábola: “Um grande homem, antes de sair para uma longa viagem, chamou seus servos de confiança e diante de si e passou às mãos deles todos os seus bens. A um ele deu cinco talentos, dois a outro, e um a outro; e assim fez com todos os seus honrados servidores, confiando a cada um, seus bens de acordo com as capacitações variadas deles: então partiu para a viagem. Imediatamente aquele que recebeu cinco talentos começou a negociá-los, e em breve fez um lucro de outros cinco talentos, e assim aquele que tinha dois talentos fez o mesmo e conseguiu mais dois talentos. Assim todos os demais conseguiram ganhos para o seu senhor, exceto aquele que recebeu um talento, este por sua vez cavou sozinho um buraco na terra escondendo ali o dinheiro do seu senhor. Em breve o senhor daqueles serviçais retornou repentinamente e chamou-os para um acerto de contas. Assim o que recebera cinco talentos devolveu os cinco e trouxe mais cinco, o que havia recebido dois devolveu os dois e trouxe mais dois, e o senhor disse: Muito bem feito fieis servidores, fostes fieis em tantas coisas, e agora te entrego muitas outras, entrastes na alegria do teu senhor. Então viera aquele que recebera apenas um talento, e assim disse ao senhor: Senhor eu vos conheço e sei que sois um homem muito severo e astucioso, e esperais ganhos onde vós não trabalhastes pessoalmente, portanto temeroso de arriscar aquilo que a mim foi confiado, escondi com segurança o vosso talento debaixo da terra, e aqui está ele; agora tens o que te pertence. Assim o senhor respondeu-lhe: És um serviçal indolente e folgado, que pelas tuas palavras confessas que sabias que iria exigir-te uma prestação de contas com um lucro razoável, tal como os que teus diligentes companheiros servidores me prestaram neste dia. Tendo conhecimento disso, deverias ter ao menos colocado o meu dinheiro na mão dos banqueiros, para que no meu retorno eu pudesse recebe-lo com juros. Então o senhor disse ao administrador chefe: Tira o talento das mãos desse servidor, que não sabes extrair proveito de nada, e dá-o ao que tem dez talentos. Àqueles que já possuem, mais será dado e terão em abundância, mas para aquele que não tem, até o pouco que tem lhe será tirado. Vós que sabeis dessas verdades, deveis fazer crescer os frutos do espirito e mostrar uma devoção crescente ao serviço desinteressado dos vossos semelhantes, que também são servidores. E lembrai-vos que ao ministrares ao menor dos meus irmãos, a mim esse serviço estará sendo prestado. Assim que deveis cuidar dos negócios do Pai que estás no Céu, agora e sempre e eternamente mesmo. Continuai até que eu venha. Cuidai com fidelidade daquilo que vos foi confiado, e estareis prontos para a prestação de contas da morte. E tendo vivido assim, para a glória do Pai e satisfação do Filho, entrareis com alegria extremamente grande no serviço eterno do Reino perpétuo”. Conclusão: A hora irá chegar quando vos será pedida uma prestação de contas sobre os dons recebidos, e o que deles foi feito neste mundo. Sejam poucos ou muitos os talentos, deveis aguardar um acerto justo e misericordioso. Se os dons houverem sido usados unicamente para benefício próprio, e nenhum pensamento houver sido acrescido para se obter uma colheita maior dos frutos do espírito, como eles se manifestam sempre para a expansão dos homens na evolução constante, esses administradores egoístas receberão as consequências da sua escolha deliberada. “Dai de graça o que recebestes de graça, recebestes a verdade dos Céus e gratuitamente deveis dar, e ao ser dada essa verdade irá multiplicar-se e mostrar a luz que cresce da graça que salva, no modo mesmo como vós a ministrais. (Jesus).

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FILOSOFIA

RASTRO

Rastro é o sinal deixado para traz daquele que passou. Rastro também é uma pista, uma pegada, uma marca, ou mesmo pedaços ou restos da sua passagem. Desde pequenos somos ensinados a cuidar dos nossos pertences, cuidar das coisas que usamos ou utilizamos, porque com certeza precisaremos novamente durante nossa estada no ambiente em que residimos. Aprendemos a não entrar com o pé sujo na casa, lavar as mãos, não sujar a roupa, tomar banho, limpar a sujeira do chão, guardar os brinquedos, ou seja; não deixar rastro, e tudo isso para que? Para quando você for passar pelo mesmo caminho não encontre entraves, ao comer o prato esteja limpo, ao dormir a cama esteja adequada, no ambiente de trabalho não tropece nos detritos e nas ferramentas, ao brincar encontre os brinquedos… Parece tudo muito simples, muito óbvio, mas é tudo uma questão de disciplina, e o reflexo de tudo o que acontece na infância reflete no adulto. Nossa vida parece um círculo vicioso, onde todos os dias parecem iguais, esse tipo de vida nos induz à mesmice, a uma monotonia sem sentido, e que muitas vezes somos inclinados à depressão. Somos todos dotados de uma inteligência que urge para o imediatismo, queremos tudo hoje; não aceitamos o não, queremos agora, e se possível tudo pronto e acabado. Se quebrou, conserta? Não, troca-se. Se está lento, trocamos pelo mais rápido, se está muito usado abandona-se e pulamos para o moderno, se está velho, damos às costas, pois queremos o novo. Somos o reflexo de um povo que acreditou em milagres, em passes de mágica, em superpoderes, em heróis que tudo podem. O verdadeiro messias é aquele que cura, aquele que move montanhas, aquele que salva, aquele que vai assumir o trono e saciar a fome de todos, vai simplesmente nos conduzir ao paraíso, onde não há fome nem ranger de dentes. Esquecemos que para aprender a andar, falar, nascer os primeiros dentes, entender o que é sim e o que é não, demorou no mínimo um ano de vida, não sei de onde veio a ideia de que tudo está pronto. Demoramos anos para estar prontos para a alfabetização, levou tempo para que aprendesse a ler, a escrever, a somar e subtrair, levou mais tantos para aprender a poesia e muito mais tantos para criar a ternura de entendê-las. Como faço para mudar aquilo que sou, os resultados que hoje se apresentam não são satisfatórios, preciso colher resultados melhores. Precisamos sempre encontrar o terreno limpo, sem obstáculos para que possamos seguir em frente. A responsabilidade dos pais na infância é muito grande, pois tanto a falta como o excesso podem ser prejudiciais ao homem do amanhã, e todos somos o reflexo da nossa educação, desde os primeiros passos. A falta de amor pode deixar marcas de frustração até o fim de nossos dias, como o amor em excesso pode prejudicar, e exaltar prejudicialmente a ideia da própria importância. O amor equilibrado, juntando a inteligência com a sabedoria, podem levar pais inexperientes, a procurar ajuda dos mais experientes na educação dessa semente que procura a vida. A falta de disciplina na criança até oito anos de idade pode gerar: adolescentes revoltados à procura de um idealismo fácil de ser conquistado, procurando facilitar os meios de crescimento, tanto financeiro como intelectual, procurando atalhos ou uma via rápida para a ascensão. Esse tipo de velocidade que a juventude procura, deixa rastros evidentes e marcantes, que os levam a tropeçar nas próprias consequências de seus atos.

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FILOSOFIA

MANCHAS NEGRAS

Ao observardes o mundo, lembrai-vos de que as manchas negras do mal, que podeis ver, se destacam sobre o fundo branco do bem último. Vós não vedes meramente manchas brancas do bem, mostrando miseravelmente sobre o fundo negro do mal. Quando há tantas verdades, tão boas, a se fazerem publicas e proclamadas, porque deveriam os homens insistir tanto no mal do mundo, só porque ele parece ser um fato? As belezas dos valores espirituais da verdade geram mais prazer e são mais enaltecedoras do que o fenômeno do mal. Do mesmo modo como a ciência busca a técnica pela experimentação, o homem busca aproximar do belo, da verdade, da lealdade ao dever, e da adoração pela perfeição, através do guiamento e discernimento espiritual interior, e é o amor, o guia verdadeiro para o discernimento autêntico.

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FILOSOFIA

MENTE GREGÁRIA

Por sua natureza animal, a mente humana é gregária por autoproteção. Gregária vem de grei, que significa grêmio, associação, comunidade especifica, em outras palavras rebanho. Então a mente gregária do homem responde ao circuito à que está confinada. Quando você cruza os seus limites, as suas fronteiras, a sua mente se expande até os limites dessa nova conquista. Eu não posso pegar na sua mão e fazer você cruzar as suas fronteiras, você é que determina esse salto. Nós não editamos informações para você, você é quem edita informações para você. Quando o homem resolve lançar uma ponte sobre o abismo existente entre a lógica intelectual que procura reconhecer uma Primeira Causa Universal, ou seja o Criador, encontramos: Apenas três elementos na realidade universal que é o fato, a ideia, e a relação. A filosofia inclina-se a ver essas atividades como sendo, razão sabedoria e fé, uma realidade física, outra intelectual, e outra realidade espiritual. A consciência religiosa identifica essas realidades como ciência, filosofia e verdade. O nosso hábito é designar essas realidades como coisa, significado e valor. A maçonaria descreve esses valores como: força, beleza e sabedoria. Definindo tudo numa linguagem simples: mundo material, mundo mental, e mundo espiritual. O homem já adquiriu a consciência de que existe um mundo físico, ou mundo material. O homem também sabe por sua natureza inteligente que governa esse mundo material através da sua mente. Essa mente inteligente já detectou um mundo superior que rege tanto o mundo material, como o mundo mental. Todos aprendemos que dois pilares não sustentam uma edificação. Para a matemática um mais um é igual a dois, mas no mundo quântico um mais um é igual a três. O mundo físico mais o mundo mental é um princípio gerador do mundo espiritual, e o inverso é verdadeiro, o mundo espiritual e gerador do físico e mental. A compreensão progressiva dessa realidade equivale a uma consciência de identidade com a realidade, uma experiencia que torna esse “eu” completo, da inteireza desse “eu”, da totalidade desse “eu”. A somatória total da vida humana é o conhecimento de que: – O homem é educado pelos acontecimentos, – Enobrecido pelo conhecimento, – Torna-se completo pleno e salvo pela sabedoria. A certeza física consiste na lógica da ciência. A certeza moral, na busca pela sabedoria, através da filosofia. A certeza espiritual, na verdade de uma experiencia pessoal religiosa autêntica. A nossa inteligência pode alcançar níveis de discernimento espiritual próximo dos valores de divindade, simplesmente porque ela não é totalmente material. Tudo isso quer dizer que há um núcleo espiritual na mente do homem.  Existe a presença de uma inteligência superior residindo na mente material.

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FILOSOFIA

FARISEU

Quando falamos de fariseu, imediatamente existe uma negativação de julgamentos, e uma abominação excludente. Precisamos buscar suas origens legítimas, para depois entender essa dimensão de degeneração envolvida. O farisaísmo tem sua origem histórica na religião de Israel, e esse espírito legalista que o alimenta vem das leis mosaicas, obviamente instituída por Moisés. Renasce com Josias na saída do povo hebreu do cativeiro do Egito, onde os profetas conclamavam que o não cumprimento das leis, acarretavam em cativeiro. O cativeiro babilônico evidencia a voz dos profetas, e que somente mediante ao cumprimento da lei, haveria a reabilitação da identidade desse povo. Quando do êxodo babilônico, o povo retorna à Palestina com um desejo de retornar à lei tão forte que se organiza em um verdadeiro movimento nacional. Um movimento de culpa ajustado a uma tomada de consciência de pecado, toma conta de todo o povo, estabelecendo-se assim uma consciência coletiva de restauração deixando o terreno fértil para o farisaísmo, tentar restabelecer a identidade judaica.  A máxima explícita de Rui Barbosa o “Águia de Haia”, “com a lei, pela lei, e dentro da lei: porque fora da lei não há salvação”, é um exemplo vivo para descrever o movimento da lei farisaica que tomava proporções. Interessante como a culpa aparece via de regra associada ao sentimento de escrúpulo, e o farisaísmo é um modelo clássico de consciência escrupulosa. O fariseu tem um passado nobre com o que há de melhor da vida moral, e encontramos também tudo aquilo que é o pior da consciência moral. O excesso de ritual para a vida produz um escrúpulo exagerado, aprisionando a consciência no passado, gerando excesso de valores para pequenos atos, e desse exagero nasce a hipocrisia, que dá início a um total fracasso de uma justiça baseada na lei. O farisaísmo torna a lei em múltiplos mandamentos, tornando-a impraticável, é quando a lei se torna uma maldição. A acusação do homem torna-se impessoal e jurídica, tornando-o sempre culpado criando assim a sua alienação onde passa a desprezar a si mesmo, com uma consciência culpada que se fecha em uma lógica sem saída, e surge o desespero e o desejo de morte. A culpa expressa-se em termos de cativeiro, uma prisão interna e simbólica, o cativeiro torna-se auto imposto. O fariseu fica irremediavelmente associado ao atoleiro da culpa, ao escrúpulo exagerado e a hipocrisia. Contra o fariseu falaram: Cristo, Paulo, Agostinho, e Lutero, é impossível cumprir toda a lei criada pelos homens, como não basta cumprir só uma parte, ninguém se justifica perante ela, mais que isso: a lei suscita o mal, e não evidencia o bem, e é insuficiente para e redenção humana. Dois mil e quinhentos anos passaram e a lei continua condenando e aprisionando diante de uma hipocrisia sem par.

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