O HOMEM MORCEGO

Os morcegos emitem um fluxo muito rápido de chamados em alta frequência, muito além do alcance do ouvido humano. São capazes de interpretar os ecos que retornam para construir uma imagem do mundo em suas mentes. Essas imagens são tão detalhadas que permitem que morcegos voem rapidamente entre quaisquer objetos que se apresentem à frente e permitem que possam caçar e escolher suas presas e, também, esquivar-se de seus predadores. Os morcegos vivem num mundo de ecos. A ciência pode estabelecer os algoritmos que quiser sobre os morcegos e seu sistema de eco- localização, mas isso não vai conseguir explicar como funciona o “sentir” de um morcego. Teria talvez alguma semelhança como a experiência de enxergar? O homem constrói seu mundo mental, desenhando em sua tela mental, todos os objetos e formas que inundam nosso mundo, através de seus olhos, ouvidos, e demais sentidos, como o tato, olfato ou paladar. O ser humano constrói dentro de sua consciência o mundo externo, criando para si um mundo subjetivo, do qual retira suas impressões, para manifestar-se no mundo objetivo.  Esse mundo também é um mundo de ecos e de interpretação, tal qual o dos morcegos. Qualquer semelhança é mera coincidência.   O importante é percebermos que respondemos ao mundo externo através de nossa interpretação. Aprender a interpretar o mundo é o que faz a diferença entre o sucesso e o insucesso. Se quiser saber como você está, basta olhar ao seu redor, se não gostar, precisa apenas mudar sua lente objetiva sobre o mundo. Ao melhorar sua interpretação, você muda sua conduta, e o mundo muda com você.

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AUTO CONHECIMENTO

TRISTE OLHAR DE UM HOMEM CEGO

Esse mesmo olhar como fenômeno emocional já foi visto no soldado da batalha do Vietnam, quando viu pela primeira vez o Napalm que potencializavam as bombas incendiárias. Esse mesmo olhar já pôde ser visto no soldado Iraquiano, ou no soldado do Afeganistão, ou mesmo do alemão na batalha de Stalingrado, ou no desespero do inglês em Dunquerque. Podemos ver a guerra como um fenômeno militar ou político, enquanto somos meros espectadores. Podemos estar vivendo numa sociedade que não oferece riscos à nossa integridade física.  Onde não há de fato uma guerra de tiros de canhão e fuzil, onde os corpos não dilaceram em mil pedaços, onde o sangue não tinge nossos rostos, onde o pavor não nos afeta. No entanto, vivemos uma batalha silenciosa e incessante, sem nenhum momento de trégua, com nossas emoções e sentimentos que levam um em cada cem pessoas ao suicídio. A expressão livre de cada indivíduo não pode ser oprimida por nada nem ninguém. Experimentar o mundo diante de uma perspectiva própria com liberdade de trazer à tona todas as suas potencialidades, vai fazer a vida ser mais rica e cheia de significados. Os interesses das doutrinas religiosas não podem se sobrepor à vida. Um novo conceito de vida já se faz presente.

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AUTO CONHECIMENTO

O MÁGICO DE OZ

Entrar em contato com os próprios sentimentos. O homem de lata percorre a estrada de tijolos amarelos na companhia de Dorothy e seus amigos. O homem de lata quer um coração. O espantalho quer um cérebro.  O leão quer coragem. E todos esperam que o grande mágico lhes dê isso. Só que o grande mágico é um charlatão, e não é capaz de dar nada a ninguém. Só depois da viajem descobrem que tudo o que querem já está dentro deles. A única coisa que precisam é seguir pela estrada de tijolos amarelos e se abrir a quaisquer experiências que encontrarem pelo caminho. E principalmente não precisam de nenhum mágico ou seres divinos para adquirirem sensibilidade, bravura ou sabedoria.

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AUTO CONHECIMENTO

A BELA E A FERA

As mulheres participam dos mitos do arquétipo do herói exatamente como os homens, porque como os homens, elas precisam desenvolver uma personalidade sólida. Existe uma camada mais profunda das suas mentes que parece vir à superfície de seus sentimentos para as tornar mulheres e não uma imitação de homens. Quando esse conteúdo começa a emergir na psique da mulher, a jovem moderna procura reprimi-lo, pois representa uma ameaça às suas prerrogativas de emancipação e igualdade ao mundo masculino. O mundo masculino exerce uma fascinação de intelectualidade, poder e força, o qual consubstancia-se no ideal a ser atingido. Esse conteúdo masculino acontece como idealizador no período da escola ou faculdade. Mesmo quando após o casamento e a gravidez a mulher guarda ainda uma certa ilusão de liberdade, força e intelectualidade, é quando aparece um conflito de submissão ostensiva que força a mulher a redescobrir sua feminilidade sepultada na juventude. Esse intolerável sentimento de descontentamento consigo mesma acaba gerando acessos de mau humor afastando o seu parceiro como uma repulsa ao envolvimento. Na realidade a força da heroína que precisa se manifestar, ocorre de assalto, numa força de vontade heroica querendo resgatar sua feminilidade, que é o que a torna inteira e plena. Para o homem o herói manifesta-se quando adentra à porta carregando a donzela em seus braços, cumprindo o ritual do casamento. Para a mulher isso não acontece e depara-se com o mito da Bela e a Fera, quando o deus animal cria um ser em seu ventre. No conto de fadas, os caros presentes recebidos pela Bela deixam de ter um significado, e a rosa branca torna-se um símbolo no seu interior, de sinceridade de sentimento. A mulher exige da Fera um comportamento em que este se submeta à sua feminilidade, em que a Fera renuncie a sua parte animal para uma submissão – que é exatamente a parte feminina que a mulher está procurando. Quando a Fera oferece a liberdade para a Bela e confessa que morreria caso ela não voltasse, a Bela em sua liberdade sonha que a Fera está morrendo, e esquecendo-se da feiura da Fera que agoniza e passa a tratá-la com carinho. Os dois confessam seu amor e pedem reciprocamente que se esforcem em melhorar. É quando a Fera desaparece e surge o Príncipe Encantado. O ato da heroína está consumado na submissão da mulher projetada na Fera. Tanto a Fera como a Bela, ou o homem como a mulher, precisam acolher a polaridade de seus sentimentos: a mulher renuncia à sua inocência e o homem renuncia a sua fúria. O mistério manifesta-se em nossas vidas, buscar desvendá-los não é uma obrigação, é uma necessidade, para que a vida fique mais simples.

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RELACIONAMENTO

ARMA OU FERRAMENTA

Armar-se significa preparar-se para um evento, situação ou desafio; e adquirir os recursos necessários, com equipamentos, ferramentas e informações.Houve um tempo em que o homem lascava a pedra e a usava como ferramenta ou arma para se proteger. Hoje nossa batalha não é mais com os predadores ou com as tribos vizinhas. Além de proteger nossos espaços, a nossa luta também é para sobrevivermos. De um modo ou de outro, ainda nos preparamos para a batalha todos os dias e acima de tudo, acontece diariamente a maior de todas as batalhas, que é encontrar um sentido para a vida ou um significado para a nossa existência. Como se buscássemos em nossa essência primitiva, procuramos ainda armas ou ferramentas de proteção. Estamos tentando nos proteger de nós mesmos, como se fossemos o inimigo, e isso não existe, devemos considerar armas como ferramentas, para aprendermos a lidar com o que está em desacerto. Não há batalha, guerra ou embate, assim podemos abaixar as armas, e tomar as ferramentas para aprendermos a lidar com uma situação, desafio ou conflito interno, com o fim de enfrentar o que vier de forma eficaz. Desistir não é uma opção.

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AUTO CONHECIMENTO

QUE PENSAIS SER O VÍCIO

O Ser humano aprende através da repetição. É nesse interminável mundo de repetições que vamos aos poucos aprendendo e elevando nosso status (seja ele material, emocional ou intelectual). Não existe aprendizado que não tenha passado repetidamente pelas nossas vistas, até que em um determinado momento, pluft!!!, acontece. Assim o Ser vai angariando conhecimento, e continua a repetir seu próprio aprendizado adquirido, até que por fim, se estabeleça como natural em sua vida. Essa repetição necessária para o aprendizado, tornou-se tão comum que não nos damos conta de quantas vezes estamos repetindo tudo em nossas vidas. Quando começamos a nos dar conta disso é como se alguma coisa ficasse mais claro e pudesse vermos com mais lucidez. Quando nos damos conta dessa repetição e pensamos a respeito, percebemos que tentar sair dela é impossível.O que podemos fazer é nos aproveitarmos dela, e fazer com que ela trabalhe a nosso favor. Se quero ser bom em alguma coisa, a única forma é aprender essa coisa. Como o aprender só acontece através da repetição, então preciso repetir mais e mais, até que essa coisa se torne tão natural pra mim, que eu seja detentor dessa coisa desejada em mim. Aprender a lidar com isso torna você uma pessoa diferenciada.

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IA ou MOTORES A VAPOR

No século XIX, cientistas descreveram cérebros e mentes como se fossem motores a vapor. Isso porque na época era a tecnologia mais avançada, que acionava trens, navios, e fábricas, de modo que, os humanos ao tentar explicar a vida, explicavam que esta devia funcionar com princípios análogos.Sugeriam que mente e corpo eram feitos de tubos, cilindros, válvulas e pistões que criavam e aliviavam pressão, produzindo assim movimentos e ações. Muitos jargões Freudianos estão repletos de conceitos emprestados da engenharia mecânica. Como exemplo temos o argumento de que o Exército recruta jovens exatamente quando sua libido está no auge; e que o exército restringe a oportunidade de os soldados terem sexo e aliviarem essa pressão, a qual se acumula dentro deles, e redireciona essa pressão reprimida ao inimigo como agressão militar. Exatamente como funciona um motor a vapor, aprisiona-se o vapor de uma ebulição em um ambiente fechado, onde se acumula mais e mais pressão até que subitamente é aberta uma válvula, onde essa pressão é direcionada em uma determinada direção, onde é aproveitada e controlada. Frequentemente nos queixamos das pressões a que somos submetidos, e essas vão se acumulando, e tememos que a menos que consigamos dar vazão a elas, possamos explodir. Nesse início de terceiro milênio, pode soar infantil comparar a psique humana a um motor a vapor. Hoje essa analogia tornou-se muito mais sofisticada e explicamos a mente como um computador, processando dados, e não a uma máquina a vapor regulada por válvulas para regular pressões. Uma analogia tão infantil quanto a anterior, afinal computadores não tem sentimentos, nem consciência, nem vivem momentos subjetivos, pelo menos ainda. Da pra perceber que estamos apenas no caminho?

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A NOVA ERA

Quando passamos um olhar pela história do mundo sob ótica espiritual, ou mesmo diante de uma perspectiva que somente o tempo possibilita. Notamos que a tendência da evolução, é a eliminação das fronteiras. O homem se move em direção a um mundo, onde as distâncias não são mais impedimentos ou barreiras, a proximidade física já não é mais necessária para o desenvolvimento do senso de comunidade. O espírito não tem sexo, nacionalidade, cor ou religião. O nosso esforço é para tentar demonstrar que o ser surgiu no Universo, sem se submeter, a uma doutrina, fé ou crença. Todo enfoque de caráter social, intimo, politico ou religioso, tem de ser multirracial e multicultural. Toda doutrina, seja ela religiosa ou política, que quiser se submeter a essa nova etapa de evolução planetária, tem de ser cosmopolita, universalista, desapaixonada e não monopolizadora. A inexorabilidade compele o homem e o mundo, a uma etapa evolutiva sem fronteiras. Essa é a realidade.

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RAZÃO

Nas atribuições que lhe são conferidas o livre arbítrio do ser humano, atuou na natureza com o objetivo de dominar as causas naturais, e assim, um milhão de anos se passaram. A conquista da natureza em proveito próprio não é mais um sonho, tornou-se uma realidade. Todo o conhecimento do ser humano tornou-se um incentivo para suas realizações.Sim quanto maior nossos conhecimentos, maior se torna o incentivo para nossas conquistas. O que precisamos atentar é que: à medida que cresce nosso poder sobre a matéria, cresce também nossa impotência em lidar com nossa individualidade.Perdemos o fim que traz significado. O homem torna-se senhor da natureza, e converte-se em escravo do complexo criado por suas próprias mãos. Deixamos o entusiasmo da mágica e encantamento dos líderes poderosos e de sucesso, ser a fonte de nossas normas e julgamentos de valores. Para sabermos o que é bom ou ruim para si, faz-se necessário conhecer a nossa natureza humana. As normas e leis são criações do homem e não tem o poder de nos escravizar. Renunciar a si mesmo ou negar-se como indivíduo, é recuar às nossas origens, então faz-se imperioso, afirmar-se como um ser verdadeiramente humano.  Necessário se faz: conhecer a si mesmo para poder criar seus próprios valores e normas éticas.  Esse é o verdadeiro caminho para a liberdade.

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