AFETOS

Somos vítimas de nossos afetos, porque somos seres afetivos, o que quer dizer que respondemos às nossas emoções e sentimentos. Desejo, alegria, tristeza, as noções de esperanças, desespero, insegurança. Amamos ou odiamos, todos temos afetos e é impossível, não os ter. A missão do filósofo é o auto- conhecimento, e mesmo possuindo afetos, deve aprender a conhecer a essência de sua manifestação sem ocultar aquilo que o desagrada. Precisamos conhecer de modo racional a natureza do objeto. Amamos ou odiamos a natureza do objeto. Em vez de mostrar realmente o que ele é, atribuímos um valor que ele não tem ou uma recusa de reconhecer uma essência que ele tenha. Quando rio de algo ou alguém, o que isso exprime desse algo ou pessoa? Nada. Apenas exprime um estado afetivo meu. Avaliamos os objetos ou pessoas de acordo com o que sentimos, ou de acordo com nosso estado afetivo. Quando estamos irados, injuriados ou entristecidos é um sinal que estamos sendo destruídos, e reagimos a isso. Se estamos alegres ou amando, acontece o inverso, estamos nos potencializando. Amamos a causa da nossa alegria, odiamos a causa da nossa tristeza. Quando reconhecemos o que sentimos, adquirimos a alegria do conhecimento, assim estamos nos potencializando.

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FILOSOFIA

CRER EM DEUS

Quando você diz ser ateu, e que definitivamente não crê na existência de um deus; eu tenho que respeitar isso. Quando você veio para este mundo e não importa suas crenças a esse respeito, definitivamente tem que concordar comigo que tudo o que aprendeu e que vai aprender, deve única e exclusivamente ao seu esforço. Quando digo para você que não importa o tipo de informação que eu  esteja passando, você só vai registrar aquilo que te interessa, porque afinal de contas; você tem todo o controle sobre tudo o que acontece consigo. Fica bem claro então: que nós não editamos informações para você, e sim, é você quem edita informações para você. Partindo dessa premissa chegamos à conclusão que o fato de você não crer em Deus, é porque você não foi competente o suficiente para editar esse tipo de informação para você, de modo a convencê-lo do fato. Um dos maiores medos que te acompanha é o de ficar só, a solidão torna-se um inimigo terrível, e te incomoda até nos sonhos.

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FILOSOFIA

ORGANISMO E AMBIENTE

A vida física é um processo que tem relação do organismo e o ambiente. Esse processo tende a criar modelos de reação do organismo a esse ambiente.  Esses modelos são altamente diretivos e influenciadores na seleção de metas por esse organismo. É por meio da intermediação da mente que o eu e o ambiente estabelecem um contato significativo. O homem não pode viver bem no isolamento, ele é uma criatura social, sente-se dominado pela aspiração de pertencer, e nenhum homem vive para si próprio. Existe uma relação entre dois objetos, mas é a relação de três ou mais objetos que formam e explicitam um sistema. Apesar de não estarem individualmente conectados uns com os outros, vivem uma relação com o todo. No organismo humano a soma de duas partes, o masculino e o feminino, constituem o eu. Os sistemas físicos são subordinados, os sistemas intelectuais são coordenados, e a personalidade é ordenadora. A força espiritual é residente é potencialmente diretiva. O ser humano vive, depois pensa sobre o seu viver, o discernimento interior precede à previsão. O ser humano pode pensar, sentir, ou desejar, mas apenas os atributos coordenados de mente e espirito, podem ficar focalizados na ação inteligente, que denota amor sincero e altruisticamente de um ser a outro ser. Tudo que não é do espirito na experiencia humana, é um meio para atingir um fim.

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FILOSOFIA

O MUNDO EXOTÉRICO

A partir de agora vai perceber que além da forma (mundo material ou mente consciente), vive o conhecimento de sua própria alma. Temos um corpo físico, um corpo mental, e um corpo astral, que estão separados pela falta de consciência, e essa conscientização desencadeará o estímulo da faculdade intuitiva. O despertar da intuição não parte do físico, para o mental e para o astral, pelo contrário, a intuição não pertence ao plano do ego, ela parte do plano astral para o mental e físico. É o estudo dos símbolos que leva ao progressivo despertar da faculdade intuitiva. Impedimento ao processo intuitivo. O orgulho pessoal é o maior impedimento ao desenvolvimento pessoal. O desenvolvimento pessoal não passa do crescimento de uma folha entre milhares de folhas de uma árvore, e que o fato importante não está no tamanho ou feitio daquela folha em particular, mas em sua relação com a árvore como um todo, porque é apenas da árvore como um todo que podemos, de fato, afirmar um crescimento permanente. O símbolo é o acesso ao mundo da interconectividade, e ele tem significado próprio para cada parte, não podendo assim ser descrito através de um método ou mesmo de uma hermenêutica; é de cunho pessoal e totalmente de cada parte envolvida no processo. A partir da consciência da interconectividade cessamos de responsabilizar os outros por serem diferentes de nós mesmos. Ao invés disso, passamos a identifica-los como manifestações de nossa própria atividade, porque agora vemos razões que estavam ocultas. Mesmo o homem mal, agora é visto como uma parte de nós, uma parte fraca que precisa ser trabalhada, afinal o objetivo não é culpá-lo, mas ajudá-lo de forma que todo o corpo da humanidade possa ser vigoroso e sadio. Diante dessa nova dimensão de conhecimento, o símbolo ainda permanece incógnito, e é o esforço de cada um em procurar o significado de cada símbolo que será desenvolvida a interconectividade da parte intuitiva. Você não pode perder a conexão, o seu propósito é desenvolver a sua intuição e não o conhecimento dos símbolos, mas é somente estudando os símbolos, a sua história, a sua origem, o seu objetivo para que foi criado que vai desenvolver a sua parte intuitiva. Estudar os símbolos é uma forma de treino que intensifica o poder de encontrar a realidade subjetiva e aplica-la em nossa vida, e não é uma tarefa fácil senão para uma ínfima minoria. Esse estudo capacita uma integração entre a alma, a mente e o físico como uma iluminação compreensão e amor, propiciando a recepção da verdade. Esse estudo provoca uma tensão nas áreas pouco utilizadas no nosso cérebro, ativando as células ali encontradas, tornando-se o primeiro estágio para o progressivo chakra coronário, que quer dizer: tornar-se melhor preparado para o serviço pelo grupo.

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FILOSOFIA

DESTINO INEXORÁVEL

Quando pensamos em expansão de nossas mentes, em evolução das consciências, pensamos na natureza da vida, pensamos no desenvolvimento da primeira célula que se dividiu em duas. Com um neurônio você vive, com dois neurônios você se movimenta, e com o movimento, muitas coisas interessantes começaram a acontecer. A vida na Terra, data de milhões de anos, a vida animal na terra só usa de 2% a 3% da capacidade cerebral. Só quando chegamos no topo da cadeia animal, nós seres humanos, é que vemos uma espécie usar mais da capacidade cerebral, 10%. Pode não parecer, mas 10%, é muito comparado ao que fizemos. Para seres primitivos como nós, a vida parece ter só um objetivo: ganhar tempo. Ganhar tempo significa, lutar para não morrer, procurar a imortalidade. Quando o ambiente não é favorável, procuramos lutar, brigar, para nos defender para garantir a vida, em outras palavras lutamos pela auto-gestão, ou autossuficiência. Quando o ambiente é favorável, ou tudo está tranquilo, procuramos a reprodução. Este tipo de conduta está fincado bem no fundo de nossa consciência, e os cientistas já provaram que essa informação está impregnada no núcleo de nossas primeiras células, haja visto elas terem se reproduzido e de uma nasceram duas. Todas as células conversam entre si, trocam mil bits de informação por segundo, agrupam-se e formam uma rede de comunicação gigante que forma a matéria. Essa matéria ou corpo tem a consciência que o seu tempo é limitado, e para garantir a sua imortalidade, ela se reproduz num corpo novo, carregando assim todas as informações adquiridas, garantindo a sua evolução. Isso justifica a necessidade de sexo do ser humano, é incondicional à sua vontade. Como conclusão os cientistas chegaram ao ponto de que o único propósito da vida é passar adiante o que foi aprendido, e nada é mais importante que isso. Independente de termos consciência disso ou não, nós respondemos a isso, como um destino inexorável.

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FILOSOFIA

FALAR PARA SER ENTENDIDO

Existe uma platéia ouvinte, e existe também nessa platéia uma passividade passiva, e uma passividade ativa. Definição para passividade: falta de ação, inércia, omissão, indiferença. A passividade passiva compreende aquele que está omisso, ao tempo de vida dele que está sendo desperdiçado. A passividade ativa, aparece como tarefa, pensar no que “tentou ser dito”, e depois falar, porque existe nobreza e trabalho no esforço de dizer depois o que se compreendeu. Não é a tarefa do analista: escutar para depois falar? O narcisismo só será rompido se aceitar o que o outro está dizendo. Devemos exercer um papel preponderante na dimensão cumulativa da cultura. Não existe um lugar isento e seguro de riscos na interpretação. O caminho é circular e repleto de correções, a interpretação é repleta de leituras que se aperfeiçoam. Escutar para entender, ler para compreender, um ideal importante em um mundo marcado por um narcisismo que fala para não ser entendido, que ouve para mal compreender. Falar difícil muitas vezes é confundir profundidade com águas barrentas. Se o ouvinte nada entende do que foi dito, se nenhuma ideia fica em sua mente, o orador corre o risco de passar a impressão de querer parecer um ser especial, que sabe o que ele não poderá saber, isso chama-se mistificação, ou mesmo parecer ter o desejo de aparecer.

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FILOSOFIA

CONFLITO INTERNO DO INICIADO

Existe dentro de nós e facilmente de identificar, um conflito em nossas vidas entre a aventura e disciplina, o mal e virtude, liberdade e segurança. Podemos dizer que não é um conflito, mas uma ambivalência que nos atormenta e para o qual parece não encontrarmos uma resposta. Existem pontos de encontro entre a contenção e a liberação, que vamos encontrar nos ritos de iniciação. Esses ritos podem tornar possível ao indivíduo ou ao grupo, a união dessas forças de oposição, permitindo um equilíbrio duradouro em suas vidas. A vida oferece automaticamente essa oportunidade, e cabe a cada pessoa ou do grupo de compreender e traduzir essa nova maneira de vida; e se não forem apropriadamente compreendidos esse momento pode escapar. Qualquer processo de iniciação começa com um rito de submissão, seguido de um rito de contenção, a que sucede um rito de libertação. Todo individuo tem possibilidade de reconciliar os elementos conflitantes da sua personalidade chegando a um equilíbrio, tornando-se verdadeiramente seu próprio dono.  

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FILOSOFIA

O CÓDIGO FONTE

Os cientistas da psique humana, que também é conhecida como microcosmos, afirmam que existe um centro regulador, uma espécie de núcleo atômico no nosso sistema psíquico. Os homens por intuição sempre estiveram conscientes desse centro: os gregos o chamaram de “Daimon”, no Egito de “Alma-Ba”, os romanos de “gênio”, em muitas sociedades primitivas foram chamados de “espirito protetor encarnado”. Os índios Naskapi, habitantes da península do Labrador, no nordeste do Canadá, concebiam esse espírito encarnado, de uma forma muito pura, uma vez que não vivem em comunidade; são caçadores simples que vivem em grupos familiares isolados, e tão separados uns dos outros que não conseguiram desenvolver costumes tribais, nem crenças e cerimonias religiosas coletivas. Ao longo de sua vida solitária o caçador Naskapi tem que contar apenas com suas vozes interiores, revelações do seu inconsciente. No seu universo elementar, essa voz é apenas um ‘companheiro interior”, que o chama de Mista’peo, “Grande Homem”, ou “meu amigo”. O fato de uma vida solitária faz com que os Naskapi vivam uma vida interior muito intensa, e pedem que o “Grande Homem” mande os melhores sonhos que passam a servir de instruções, possuem uma intuição aprimorada, mentiras e desonestidades afastam o “Grande Homem”, do reinado interior do indivíduo, enquanto a generosidade e o amor ao próximo, e aos animais lhes fortificam a vida. O mundo onírico dos Naskapi, orientam o bom caminho, equilibrando suas forças e unindo-os com a natureza, prevendo o tempo e dando-lhes conselhos inestimáveis na caça, da qual depende suas vidas. Um povo primitivo que ainda não foram contaminados pelos costumes do coletivo, e guardam uma intuição natural do seu centro regulador. O mundo civilizador afasta a possibilidade de haver mais do que a consciência que dá razão ao entendimento, ficando o homem impedido de solidificar suas bases, e sente-se incompleto. Existe uma totalidade inata no interior humano, e que fica escondida na psique, que só se torna plena e realizada, se vivida. Se existe algum talento dentro de nós, e nossa consciência não sabe, ela fica ali escondida como uma semente, esperando a oportunidade; e que pode ser comparado a um tormento não identificado. O processo de individuação só é real se o individuo estiver consciente dele, e para isso tem de ser vivido, experenciado. Uma semente é uma forma latente de uma árvore, e que só evolui dentro das condições favoráveis à sua fertilidade que é o sol, a chuva, o terreno; e somente assim a árvore estabelece sua totalidade emergindo no campo existencial. Esse mesmo processo sob certa perspectiva, acontece no homem como em qualquer outro ser vivo, de maneira espontânea e inconsciente. A arvore não tem consciência do processo de sua existência, mas o ser humano certamente é capaz de participar de maneira consciente de seu desenvolvimento, tomando decisões que propiciam um levante auspicioso, e essa cooperação é um processo de individuação no seu sentido mais preciso. A busca consciente dessa individuação sugere uma participação subjetiva intervencionista ativa e criadora de alguma força supra pessoal. O mesmo que dizer que nosso inconsciente está nos dirigindo a um desígnio secreto, como se algo estivesse nos olhando, e que não vemos, mas que nos vê, um monitor misterioso. Essa consciência deve ser treinada a ser capaz de ouvir atentamente e entregar-se sem qualquer outro propósito ou objetivo, ao impulso interior de crescimento.

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FILOSOFIA

INTEGRAÇÃO DO SELF

Do homem. Quando um homem segue as instruções do seu inconsciente, pode receber e aplicar esse dom que lhe permite de repente fazer da sua vida, até então desinteressante e apática, uma aventura interior sem fim, repleta de possibilidades criadoras, é nesse momento que passamos a enxergar uma figura masculina de sábio, um guardião, um guru, um iniciador, ou mesmo a manifestação de um espirito da natureza. Da mulher. Quando a mulher segue as instruções do seu inconsciente, pode receber e aplicar esse dom que lhe permite de repente fazer da sua vida, até então desinteressante e apática, uma aventura interior sem fim, repleta de possibilidades criadoras, é nesse momento que passamos a enxergar dotes de uma sacerdotisa, feiticeira, ou uma Mãe-Terra, ou mesmo de uma deusa da natureza ou do amor.

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FILOSOFIA

INSPIRANDO A DESOBEDIÊNCIA

Não acredite em algo simplesmente porque ouviu. Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito. Não acredite em algo simplesmente porque está escrito em seus livros religiosos. Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade. Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração. Mas depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão e que conduz ao bem e beneficio de todos, aceite-o e viva-o. Buda.

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