MULHERES NA MAÇONARIA
Temos que entender que herdamos uma cultura social e religiosa judaico-cristã e principalmente patriarcal. Mas existem também, a cultura social matriarcal, onde a soberania é das mulheres. Obedecemos a um padrão evolucionário em nosso planeta, e assim as sociedades vão se construindo e se desconstruindo ao longo do tempo. Atualmente com a internet, vivemos uma sociedade de rostos, onde todos tentam serem vistos, todos tem uma necessidade de serem reconhecidos dentro de um ambiente de grande disputa, e tudo isso nada mais é do que: primeiro um processo de humanização e depois garantir sua individuação. Dentro desse processo de individuação na humanidade, as mulheres exigem o que lhe é de direito. A maçonaria tem seu reconhecimento no início do século XVIII, e torna-se garantida por sua constituição, que nós chamamos de Landmarks, que definem os princípios e diretrizes que regem a nossa sociedade, e que deixam restritos somente para homens o exercício maçônico. Você pode imaginar como era a relação dos homens e das mulheres no meio social no século XVIII? Nesse tempo as mulheres não podiam aprender a ler e escrever sem a autorização do marido. Primeiro privaram as mulheres da comunicação depois de crivam-nas de incompetentes, afirmando não existirem obras acadêmicas femininas. Lamentar que analfabetos não tenham escrito nada é ser dotado de completa ignorância. A Igreja Católica também criou sua constituição e institucionalizou a blasfêmia e a heresia que impedem o devoto de questionar suas asserções, e com isso garantir o seu credo. Dentro desse padrão evolucionário de construção e desconstrução de sociedades, acredito que tanto a mulher como o homem aprenderão a se conectar, porque viver na desconexão é diabólico. Erving Goffman sociólogo canadense dizia que o grande o ópio do povo não é a religião, mas sim o gênero. Enquanto não vemos uma desconstrução social de separatividade entre homens e mulheres, continuamos a nossa luta respeitando os costumes. Os próprios ensinamentos maçônicos impelem tanto o homem como as nações de todos os cantos do mundo, a uma universalidade de princípios, sociais, raciais, religiosos, ou de gênero. Se por enquanto não é permitido mulheres na Maçonaria, a própria Maçonaria impele seus pupilos a desencadearem por todos os cantos do mundo, a espalhar seus ensinamentos, sem distinção de qualquer natureza. Platão em seu livro “A República”, diz: “Não há nada que diferencia o homem da mulher a não ser o fato de nós as termos tomado como as mais frágeis. E não há nada que justifique, não utilizar as suas potencialidades e suas capacidades tanto para a guerra como para a administração, e ao não darmos a elas essa capacidade, não estamos nós indo contra a natureza?
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