FARISEU

Quando falamos de fariseu, imediatamente existe uma negativação de julgamentos, e uma abominação excludente. Precisamos buscar suas origens legítimas, para depois entender essa dimensão de degeneração envolvida. O farisaísmo tem sua origem histórica na religião de Israel, e esse espírito legalista que o alimenta vem das leis mosaicas, obviamente instituída por Moisés. Renasce com Josias na saída do povo hebreu do cativeiro do Egito, onde os profetas conclamavam que o não cumprimento das leis, acarretavam em cativeiro. O cativeiro babilônico evidencia a voz dos profetas, e que somente mediante ao cumprimento da lei, haveria a reabilitação da identidade desse povo. Quando do êxodo babilônico, o povo retorna à Palestina com um desejo de retornar à lei tão forte que se organiza em um verdadeiro movimento nacional. Um movimento de culpa ajustado a uma tomada de consciência de pecado, toma conta de todo o povo, estabelecendo-se assim uma consciência coletiva de restauração deixando o terreno fértil para o farisaísmo, tentar restabelecer a identidade judaica.  A máxima explícita de Rui Barbosa o “Águia de Haia”, “com a lei, pela lei, e dentro da lei: porque fora da lei não há salvação”, é um exemplo vivo para descrever o movimento da lei farisaica que tomava proporções. Interessante como a culpa aparece via de regra associada ao sentimento de escrúpulo, e o farisaísmo é um modelo clássico de consciência escrupulosa. O fariseu tem um passado nobre com o que há de melhor da vida moral, e encontramos também tudo aquilo que é o pior da consciência moral. O excesso de ritual para a vida produz um escrúpulo exagerado, aprisionando a consciência no passado, gerando excesso de valores para pequenos atos, e desse exagero nasce a hipocrisia, que dá início a um total fracasso de uma justiça baseada na lei. O farisaísmo torna a lei em múltiplos mandamentos, tornando-a impraticável, é quando a lei se torna uma maldição. A acusação do homem torna-se impessoal e jurídica, tornando-o sempre culpado criando assim a sua alienação onde passa a desprezar a si mesmo, com uma consciência culpada que se fecha em uma lógica sem saída, e surge o desespero e o desejo de morte. A culpa expressa-se em termos de cativeiro, uma prisão interna e simbólica, o cativeiro torna-se auto imposto. O fariseu fica irremediavelmente associado ao atoleiro da culpa, ao escrúpulo exagerado e a hipocrisia. Contra o fariseu falaram: Cristo, Paulo, Agostinho, e Lutero, é impossível cumprir toda a lei criada pelos homens, como não basta cumprir só uma parte, ninguém se justifica perante ela, mais que isso: a lei suscita o mal, e não evidencia o bem, e é insuficiente para e redenção humana. Dois mil e quinhentos anos passaram e a lei continua condenando e aprisionando diante de uma hipocrisia sem par.

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ESQUECI DE VIVER

(letra da música de Júlio Iglesias) De tanto correr pela vida sem freio, esqueci que a vida se vive um momento. De tanto querer ser em tudo o primeiro, esqueci de viver os detalhes pequenos. De tanto brincar com os sentimentos, vivendo de aplauso envolto em sonhos. De tanto gritar as canções ao vento, já não sou o que fui, hoje eu vivo e não sinto. Me esqueci de viver. De tanto cantar ao amor e a vida, eu fiquei sem amor uma noite e um dia. De tanto brincar com quem eu mais queria, eu perdi sem querer o que melhor eu tinha. De tanto brincar com verdades e mentiras, me enganei sem saber que era eu quem perdia. De tanto esperar o que eu não oferecia, hoje eu fico a chorar eu que sempre sorria. Esqueci de viver. De tanto correr para roubar tempo ao tempo querendo ganhar dias e noites um sonho. De tantos fracassos, de tantos intentos, por querer descobrir cada dia algo novo. De tanto brincar com os sentimentos, vivendo de aplausos envoltos em sonhos. De tanto gritar as canções ao vento, já não sou o que fui, hoje eu vivo e não sinto. Me esqueci de viver.

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A GRANDE LUTA DA MULHER

Tudo o que está nos evangelhos, no antigo testamento e nos livros religiosos, é apenas uma expressão rica, mas uma expressão de uma época. A posição sobre a mulher, a posição sobre o poder do homem, sobre a sexualidade, sobre o casamento, do homem sobre o casamento, eram apenas uma expressão de um momento. Uma expressão ruim para os dias de hoje, mas muito adequada ao momento da história. “Veja bem como as mulheres são menos inteligentes do que os homens”. Quais as grandes pintoras, quais as grandes escritoras? Eles são homens. As evidencias esmagam os argumentos das mulheres. Na Inglaterra e na França, até o século XX, as mulheres não podiam escrever a não ser que os maridos autorizassem. Primeiro não podiam aprender a ler e escrever, depois precisavam de autorização para escrever. Primeiro privam-se os meios de comunicação e depois crivam-nas de incompetentes. Agora observem nos últimos 50 anos, nas artes, na psicanálise, na literatura, a expressividade das mulheres. Lamentar que o analfabeto não tenha escrito alguma coisa, é ser dotado de completa ignorância. Poucas pessoas, tem ideia da história das guerras, onde as mulheres iam junto, haja visto a saga de Anita Garibaldi, essa invisibilidade da mulher na história, das inglesas e francesas excluídas da história, como conta Michelle Perrot no seu livro “excluídos da história”. Em 1970 as feministas, na cerimonia do tumulo do soldado desconhecido, elas levaram outra coroa da mulher do soldado desconhecido. O papel das mulheres nas guerras, não nas trincheiras, mas no suporte da família, dos soldados que retornam, nas sequelas dos maridos, no crescimento dos filhos que sofreram dos traumas dos pais pós-guerra. Existe uma foto da guerra do Vietnã, onde uma mulher armada de fuzil apontando para um soldado americano com as mãos para o alto, ficou famosa. As meninas na minha época que iam fazer teatro se quisessem representar heróis teriam que representar personagens masculinos. As bruxas eram as medicas dos pobres, que através das ervas, das cascas das plantas, e dos venenos que em pequenas quantidades transformavam em antídotos. Na Europa os médicos da aristocracia eram homens, e era uma medicina muito voltada para a astrologia, até apoiados em conceitos místicos. De sobremaneira as mulheres tinham melhores resultados utilizando as técnicas rudimentares que a natureza oferecia, e conseguiram assim chamar a atenção também da aristocracia. Na realidade essas medicas dos pobres eram chamadas de bruxas, e dividiam-se em três categorias: As medicas dos pobres, as mulheres que ousaram a mediação com o divino ou sacerdotisas, e as mulheres que praticavam o sexo livre. As mulheres que não se adequaram às normas sociais eram chamadas de bruxas. Essas mesmas mulheres taxadas de bruxas e hoje seriam chamadas de subversivas, adquiriram tanto poder que incomodou a igreja católica, com uma certa concorrência com a ideia salvacionista do mundo. Essa grande disputa pelo poder iria se chocar diretamente com a igreja. Existe uma relação inteligente que causa um sofrimento sem tamanho. A licença poética das endemoninhadas ou demonizadas das bruxas de Salem, conseguem dizer palavrões às mães, afinal estão possuídas, uma questão interessante quando é apenas uma expressão de liberdade da mulher em expressar seu sentimento, onde a hierarquia eclesiástica considera demonização. O canibalismo então taxado após o descobrimento do Brasil, tratando os costumes indígenas, vem dar uma ênfase nos caldeirões das bruxas mais tarde na Europa. Tinham os indígenas o costume de usar caldeirões para ferver ervas ou bebidas que preparavam seus guerreiros para a guerra, destilados causando um certo furor ou encorajamento para seus guerreiros. Também usavam esses mesmos caldeirões para cozinhar as vísceras dos prisioneiros para causar forte impressão naqueles que mais tarde seriam soltos para levarem a informação aos seus opositores de comiam seus prisioneiros. Essa forte impressão é levada até a Europa, que de fantasia em fantasia leva os clérigos a categorizar o mesmo ritual para as mulheres então chamadas de médicos dos pobres. As estrelas de hollywood, esse feminino agora dotado de glamour, gera um novo movimento, são as primeiras a dar um rosto para um estereótipo, Betty Davis, Mary Pickford, Greta Garbo, vão criar uma imagem para a nova mulher que desponta no início do século XX. Essas mulheres representando um papel dentro e fora das telas, demonstrando uma nova imagem para a mulher, de sagacidade, esperteza e inteligência, e principalmente de liberdade. Essas mesmas mulheres voltam a dar um caráter subversivo, transformando uma sociedade, mulheres que fumam, dirigem tomam iniciativa ao parceiro sexual. Primeiro foram os homens, diretores, produtores, escritores homens, para a mulher rebelde ou não para atender o masculino. Quando uma mulher atinge um poder surpreendente dentro da indústria cinematográfica, ela passa a escolher o roteiro, o diretor e o galã com que vai trabalhar, há uma inversão no jogo do poder, onde ela vai passar a ser a grande protagonista da sua própria história. Como exemplo temos Mary Pickford, que de atriz mais tarde torna-se produtora e diretora de filmes. As sociedades mudam, elas vãos se construindo de se desconstruindo ao longo do tempo, a história não está no controle de determinado grupo por mais que eles tenham poder. O controle da natureza e do sobrenatural, a disputa do masculino e do feminino buscando o controle e o poder, através da ciência do medico e da fantasia da bruxaria. O casamento é uma tentativa de controlar as relações sociais entre homem e mulher. Erving Goffman sociólogo canadense dizia que o grande o ópio do povo não é a religião, mas sim o gênero. A história não é tão simples assim, e as mulheres não estiveram tão submetidas ao olhar masculino, mas que existe um lado de sujeito e protagonismo nas mulheres, e que apenas não foi contado pela história.      O grande movimento de incorporação da mulher no meio masculino veio no ano de 1870 na segunda revolução industrial na Europa, as fazes de ampliação e produção no meio industrial aumentava cada vez mais o trabalho feminino junto com o masculino, e isso irritava os homens. Nas crises

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TRANSIÇÃO

Junto com o tempo, vem o cansaço, a disposição não é mais a mesma, o tino curioso arrefece, o juízo parece mais centrado, o tempo diminui, mas perdemos a pressa, e temos muito mais tempo para decidir. É muito interessante diminuir a marcha, as imagens continuam passando, e podemos observar com muito mais nitidez. Parece que tudo no começo era preto e branco, e agora impera um grande arco íris que dá cor a todas as coisas. Onde as casas eram de tabuas, e a iluminação do lampião a querosene que deixava tudo com um tom amarelado, e de repente aparece o lampião a gás deixando tudo mais branco, um progresso inimaginável, e meu coração palpitava pelo novo.  Como poderia imaginar que aqueles barracos dariam espaço para arranha céus todos revestidos de espelho escuro, iluminados com refletores por fora até bem perto das nuvens. As pontes suspensas por cabos banhadas por luzes multicoloridas, ultrapassam os rios que refletem os edifícios de ponta cabeça, duplicando a modernidade. Da para perceber claramente uma geração partindo e uma outra chegando com força, os elementos confundem-se, mas não se pode negar um colorido muito intenso. Existe um movimento generalizado que empurra os indivíduos, governos, instituições, em crises de dimensões planetárias, entrando em choque com uma grande transformação, uma cultura declinante que se recusa a mudar aferrando-se com suas ideias obsoletas. Existe um declínio inevitável que acabará por desintegrar-se ao mesmo tempo que uma cultura nascente continuará inevitavelmente ascendendo e assumira finalmente seu papel de liderança. O Armagendon não se travará naquele vale, mas no altar da consciência de cada um.

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A GUERRA PELA VIDA

(Um soldado que nunca existiu)… Em qualquer história, se ela for boa, existe uma parte que é vista, e outra que é escondida. Isso é especialmente verdadeiro em histórias de guerra. Existe a guerra que vemos, com uma disputa de bombas, balas, coragem, sacrifício, e força bruta, enquanto contamos quem venceu quem perdeu, ou quem morreu. Mas em paralelo, existe uma outra guerra. Uma batalha sem certo ou errado definido, onde existe dissimulação, sedução e malícia. Os participantes são estranhos e raramente são o que parecem. A ficção e a realidade se misturam. Essa guerra é uma projeção de espelhos, na qual a verdade é protegida por uma rede de mentiras. Essa é a nossa guerra.

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MUDAR O MUNDO

Como os filmes insistem em suas histórias, em que o personagem principal quer mudar o mundo, ou precisa salvar o mundo. Que mundo é esse que precisa ser salvo. O único mundo que existe é o seu mundo. Todos criamos um mundo, dentro de nossas mentes, e passamos a existir dentro dele. É esse mundo que precisa ser salvo. É isso que você está fazendo aqui, aprendendo como salvar o mundo, o seu mundo, porque é o único mundo que precisa ser salvo, porque salvando ele, você salva a si mesmo. O remédio para salvar o mundo é conhecer o mundo a ser salvo. Todos os dias acordamos e fazemos o que fazemos, e nunca nos perguntamos: por que? Porque saiu da cama hoje de manhã? Porque comeu o que comeu? Porque está vestindo isso? Porque você veio até aqui? Estamos aqui para nos conectar… A vida tem a ver com pessoas… Não existe um mundo para ser salvo, existe um mundo para ser melhorado, e quando melhoramos o nosso mundo tudo a nossa volta melhora, portanto o mundo todo melhora. Todos acreditamos num Criador, ou pelo menos a maioria acredita, e aqueles que não acreditam também estão a caminho, e tudo é uma questão de tempo e de espaço. Temos uma concepção de um Criador: onipotente, onisciente, fora do tempo e do espaço, que quer dizer eterno, inqualificável, devido sua natureza inefável. Uma coisa que nunca pensamos, esse Criador fez tudo. Ele fez tudo? Ou delegou toda a Criação? Milagre? Uma mãe solteira que trabalha em dois empregos e acha tempo de levar seu filho para treinar futebol, isso é um milagre. Um adolescente que diz não às drogas e sim à educação, isso sim é um milagre. As pessoas querem que Deus faça tudo por elas, mas não se dão conta que elas é que tem o poder. Você quer um milagre? Seja o milagre. O que quer que eu faça? Faça uma oração.

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MENTE ALTERADA

Não há nada tão poderoso que uma mente alterada. Você pode mudar seu cabelo, sua roupa, o lugar onde você mora, sua esposa, mas se não mudar a sua mente, as mesmas experiências vão continuar se repetindo, e de novo, e de novo, para sempre. Porque todo o exterior muda, mas nada no interior mudou. A maioria das pessoas passam uma vida sem descobrir seus talentos. A única coisa que vai te motivar, é elevar o nível, e descobrir do que você é capaz. Muitas pessoas são recompensadas em público, mas somente pelo que fizeram anos sozinha. A maioria das pessoas não usam o que o universo lhes deu. Se você quer alguma coisa, você tem que ser implacável. Tem que buscar os recursos, aprender ser criativo, a resistir as derrotas e tentar de novo, sem desistir. Você não pode só pensar, você tem que fazer alguma coisa com seus pensamentos. Quando você mistura pensamentos com sentimentos e emoções, formam uma força magnética que atraem através das vibrações do éter, pensamentos similares ou relacionados. Pensamento pode ser comparado a uma semente, quando plantado em solo fértil, germina, e se multiplica repetidamente. Qualquer um pode contar quantas sementes há numa melancia, mas ninguém pode contar quantas frutas há numa semente. Temos que começar a considerar nossos pensamentos, algumas vezes você pode sentir que pensamentos aparecem aleatoriamente em sua cabeça, ou transmissões telepáticas, e você se pergunta o que é isso? Precisamos entender essa mente magnífica que temos. Quando pensamos estamos pensando em uma frequência, e estamos em contato com tudo que estiver nessa frequência, mas ficamos confinados apenas ao que estamos pensando. Temos a capacidade de pensar, e quando fazemos isso percebemos que estamos envolvidos num verdadeiro caos. Precisamos aprender a organizar esses pensamentos, escolher o que queremos pensar, e não simplesmente deixar aleatoriamente acontecer o que vier à nossa mente. Quando estamos com fome e estamos procurando alimento, vemos um rio, pensamos não em quantos de coisas estão rolando junto com a água desse rio, folhas, gravetos, areia, barro, insetos, sem fazer esforço vamos direto àquilo que nos interessa, que é o peixe, e arquitetamos um modo de pegá-lo. Fazemos isso naturalmente, sem mesmo pensar em como estamos fazendo isso. Quando aprende que pensar é um processo, e quem dirige esse processo é você, e que se você não tomar conta disso, outros poderão tomar isso de você, e a coisa vai ficando mais séria. Sim outros fazem isso, e de repente você está querendo coisas que outros querem que você queira, e não tem nada a ver com você. Como tomar uma cerveja, ou uma pinga, ou um cigarro, ou um doce, ou um sorvete. Isso é sério, muito sério, e você passa a vida fazendo o que outros querem que você faça. E o que você quer fazer? Como fica? Quando você planta uma ideia em sua cabeça, você também se conecta com tudo que estiver nessa frequência, e que for possível para a manifestação dessa ideia. Quando isso acontece precisamos entender que estamos lidando com leis, com um Universo ordenado e inteligente, um Universo que por si só responde a um mecanismo inteligente.   Conceitos para aprendizado. Escolha um assunto, ou conceito. Finja ensinar para uma criança. Identifique os buracos na própria compreensão. Revise organize e simplifique. Leia em voz alta, e se não te satisfizer, reestude.

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O PLANETA TERRA NOS DIAS DE HOJE

Nosso planeta é o templo sentimental de todo no nosso Universo, o mais importante de todos os milhões de mundos habitados, o lar de Jesus Cristo. Nosso Criador, Soberano de nosso Universo, Filho do homem à semelhança da carne mortal, Príncipe Planetário, um Filho Mestre do Corpo Divino que compõem a Trindade do Paraiso. Existe uma discrepância muito grande entre: as ocorrências naturais de ordem material, e os desejos pessoais dos seres humanos. À medida que a humanidade progride esses pontos de vista são modificados através de uma ampliação da visão humana. O homem civilizado está começando a destravar os segredos naturais, através do domínio cruel dos seus próprios medos interiores. Ao destruir suas superstições promove uma base factual para o desenvolvimento de uma compreensão verdadeiramente espiritual. A busca pela verdade cósmica promove poemas de harmonia, em quadros de beleza e bondade, que concretizam um mundo estabelecido em luz e vida.

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A DOR QUE SINTO POR VIVER

Você atrai e transmite aquilo que é correspondente com o seu estado interior. Muitas vezes você não quer sentir o que está sentindo, e tenta escapar, mas não consegue. Existe algumas saídas que não estão dando muito resultado, e mesmo assim você insiste, e só lhe trazem mais dor. Como trabalhar mais, beber, exercitar-se em excesso, fumar, até ansiolíticos. Oque você precisa entender é que não há um caminho para fora dele, e só existe um caminho; através dele. Não fuja do seu sentimento, entre em contato com ele, sinta-o plenamente. Mas não crie uma história a respeito dele, porque se fizer isso, vai estar criando um corpo para ele, e dar uma perspectiva de vítima, perante ele, e ficar paralisado. Caminhe em direção a esse sentimento, analise-o e fique em estado de alerta, e não se deixe levar por ele. Não fuja do que está sentindo, seja: dor, angústia, medo, raiva, pavor, solidão, o que quer que seja. Esteja alerta, presente com todo o seu ser. Fazendo isso está trazendo uma luz para o seu interior, é a chama para a sua consciência. Nesse ponto não precisa mais se preocupar com a entrega, ela já aconteceu. A aceitação completa é a entrega. Dar a atenção completa ao que está sentindo, é a entrega. Ao dar atenção completa, está entrando em contato com o poder do momento, que é o poder da sua presença. Todo tipo de resistência não consegue sobreviver diante do momento, ou da sua presença. Quando se está presente, essa presença remove o tempo, e sem tempo nenhum sentimento ou negatividade consegue sobreviver. Aceitar o sofrimento é uma viajem em direção à morte. Entrar no sofrimento, olhando e observando é entrar na morte conscientemente, é quando você percebe que não existe morte e não há nada a temer, só quem morre é o ego. O ego não é você, mas o personagem que você criou para representar você nessa vida. Essa é uma morte ilusória, e quando percebe isso, aparece uma consciência incrivelmente libertadora. O segredo é morrer para o passado e nascer para o presente. A dor que você sente é o passado, o presente é a libertação.

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