Quando pensamos em expansão de nossas mentes, em evolução das consciências, pensamos na natureza da vida, pensamos no desenvolvimento da primeira célula que se dividiu em duas.
Com um neurônio você vive, com dois neurônios você se movimenta, e com o movimento, muitas coisas interessantes começaram a acontecer.
A vida na Terra, data de milhões de anos, a vida animal na terra só usa de 2% a 3% da capacidade cerebral.
Só quando chegamos no topo da cadeia animal, nós seres humanos, é que vemos uma espécie usar mais da capacidade cerebral, 10%.
Pode não parecer, mas 10%, é muito comparado ao que fizemos.
Para seres primitivos como nós, a vida parece ter só um objetivo: ganhar tempo.
Ganhar tempo significa, lutar para não morrer, procurar a imortalidade.
Quando o ambiente não é favorável, procuramos lutar, brigar, para nos defender para garantir a vida, em outras palavras lutamos pela auto-gestão, ou autossuficiência.
Quando o ambiente é favorável, ou tudo está tranquilo, procuramos a reprodução.
Este tipo de conduta está fincado bem no fundo de nossa consciência, e os cientistas já provaram que essa informação está impregnada no núcleo de nossas primeiras células, haja visto elas terem se reproduzido e de uma nasceram duas.
Todas as células conversam entre si, trocam mil bits de informação por segundo, agrupam-se e formam uma rede de comunicação gigante que forma a matéria.
Essa matéria ou corpo tem a consciência que o seu tempo é limitado, e para garantir a sua imortalidade, ela se reproduz num corpo novo, carregando assim todas as informações adquiridas, garantindo a sua evolução.
Isso justifica a necessidade de sexo do ser humano, é incondicional à sua vontade.
Como conclusão os cientistas chegaram ao ponto de que o único propósito da vida é passar adiante o que foi aprendido, e nada é mais importante que isso.
Independente de termos consciência disso ou não, nós respondemos a isso, como um destino inexorável.