Esse mesmo olhar como fenômeno emocional já foi visto no soldado da batalha do Vietnam, quando viu pela primeira vez o Napalm que potencializavam as bombas incendiárias.
Esse mesmo olhar já pôde ser visto no soldado Iraquiano, ou no soldado do Afeganistão, ou mesmo do alemão na batalha de Stalingrado, ou no desespero do inglês em Dunquerque.
Podemos ver a guerra como um fenômeno militar ou político, enquanto somos meros espectadores. Podemos estar vivendo numa sociedade que não oferece riscos à nossa integridade física.
Onde não há de fato uma guerra de tiros de canhão e fuzil, onde os corpos não dilaceram em mil pedaços, onde o sangue não tinge nossos rostos, onde o pavor não nos afeta.
No entanto, vivemos uma batalha silenciosa e incessante, sem nenhum momento de trégua, com nossas emoções e sentimentos que levam um em cada cem pessoas ao suicídio.
A expressão livre de cada indivíduo não pode ser oprimida por nada nem ninguém.
Experimentar o mundo diante de uma perspectiva própria com liberdade de trazer à tona todas as suas potencialidades, vai fazer a vida ser mais rica e cheia de significados.
Os interesses das doutrinas religiosas não podem se sobrepor à vida.
Um novo conceito de vida já se faz presente.